Neste sábado (30), Atlético-MG e Botafogo se enfrentam na final única da CONMEBOL Libertadores, às 17h (de Brasília), em Buenos Aires.
Antes do jogão, o técnico do Glorioso, Artur Jorge, concedeu entrevista e admitiu que tem uma preocupação para a partida no estádio Monumental de Núñez.
De acordo com o treinador, a presença do zagueiro Bastos na final não é certa, já que o angolano deixou o jogo contra o Palmeiras, na última terça-feira (26), com lesão muscular.
"Estou como o torcedor, estou preocupado (com Bastos) também. Temos que ver nesses dias como as coisas vão se desenvolver. Não temos nenhuma decisão definitiva", assegurou.
"Temos dois dias para tentar entender a evolução. Nesta altura está em dúvida, sim, é verdade, não podemos esconder isso. Está em dúvida. Mas temos que tentar, as próximas 48 horas podem ser decisivas. Vamos aguardar", salientou o português, deixando claro que confia em suas opções caso não possa escalar Bastos ao lado de Barboza.
"Vamos ter esse tempo para tomar decisões, mas acima de tudo volto a dizer: confiem naquilo que temos. Porque temos e já provamos exatamente isso. Temos Adryelson, Lucas e o Pablo, que podem ser alternativas caso o Bastos não possa, e seguramente com todos eles preparados e capacitados para dar uma excelente resposta em termos de desempenho", argumentou.
Artur Jorge também voltou a rebater recentes críticas sobre a "parte mental" do Botafogo, que se exacerbaram depois da equipe perder a liderança do Brasileirão para o Palmeiras na 35ª rodada.
Com a ponta da Série A retomada através da vitória na última terça-feira (26), no Allianz Parque, o treinador bradou que o time "nunca falhou" em suas mãos.
"Não (fico incomodado com críticas), de forma nenhuma. Estou muito bem resolvido com isso, sei do que minha equipe é capaz. Pode criar algum desconforto a quem gosta de nós porque pode, quando massivamente se fala sobre isso, gerar alguma dúvida, mas a equipe tem dado resposta. Essa equipe nunca me falhou", salientou.
"Os jogadores nunca me falharam. Os jogadores estão sendo extraordinários, claramente o melhor grupo de trabalho, a melhor equipe que já trabalhei. Estou muito confiante no trabalho. Sei perfeitamente quais são as metas, isso dá um conforto muito grande, mais do que falam sobre nós", acrescentou.
"Sei do que eles querem, do que trabalham para chegar. Isso dá conforto e me faz dizer mais vezes 'confiem' do que 'duvidem'. Essa é minha forma de estar. Os conheço muito bem, sei o que fazemos e o que estamos procurando. Não deixam de ser só comentários de quem não está e não conhece a realidade dessa equipe e do que trabalham para atingir seus objetivos", finalizou.
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