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Aumento nos preços de alimentos e passagens aéreas pressionam inflação em dezembro




O aumento nos preços dos alimentos, como batata-inglesa, banana prata e arroz, e das passagens aéreas, contribuíram para a pressão inflacionária no mês de dezembro, de acordo com o relatório divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, 5. A batata-inglesa teve um aumento de 22,15%, a banana prata de 13,84% e o arroz de 5,45%. As passagens aéreas, que figuram como a segunda maior pressão sobre a inflação ao consumidor em dezembro, por sua vez, tiveram um aumento de 1,55%, embora menor do que no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) registrou uma elevação de 0,29% em dezembro, em comparação com a alta de 0,27% em novembro. Três das oito classes de despesa apresentaram taxas de variação mais elevadas: Alimentação (1,01%), Transportes (-0.03%) e Vestuário (0,52). Os principais contribuintes para essa elevação foram as frutas (4,25%), a gasolina (-0,53%) e as roupas (0,48%). Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação, Despesas Diversas, Comunicação, Saúde e Cuidados Pessoais e Habitação tiveram taxas mais brandas. As maiores influências negativas vieram das passagens aéreas, serviços bancários, tarifa de telefone residencial, artigos de higiene e cuidado pessoal e tarifa de eletricidade residencial.

O núcleo do IPC-DI, que exclui alguns itens voláteis, teve uma alta de 0,33% em dezembro, mesmo resultado observado em novembro. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, aumentou de 54,52% em novembro para 57,42% em dezembro. No acumulado do ano de 2023, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna registrou uma queda de 3,30%, após uma elevação de 5,03% em 2022. O IPA-DI, que mede os preços no atacado, teve uma redução de 5,92% no ano passado. Já o IPC-DI apresentou um aumento de 3,55% em 2023, enquanto o INCC-DI, que mede os preços da construção civil, teve uma elevação de 3,49% no acumulado do ano passado.

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