O Banco do Brasil realizou desembolsos no valor de R$ 3,5 bilhões nos programas de investimento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) no ano de 2023. Essa quantia representa um aumento significativo em relação aos R$ 154 milhões aplicados no ano anterior, de acordo com informações divulgadas pelo banco público. No ano passado, aproximadamente um terço dos recursos foi destinado a produtores rurais e cooperativas, enquanto o restante foi direcionado a micro, pequenas, médias e grandes empresas. O BB atua como um dos repassadores de empréstimos nos programas do BNDES e, recentemente, revisou suas estratégias e fortaleceu a parceria com o banco de fomento.
Para as empresas, o Banco do Brasil oferece financiamento para obras de implantação, ampliação e modernização de empreendimentos, além da aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus, caminhões, itens de informática e automação, bem como sistemas industriais e bens industrializados utilizados na atividade econômica. O banco opera por meio das linhas BNDES Automático e Finame. Além disso, o Banco do Brasil também repassa recursos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI-Peac), que é voltado para microempresários individuais, micro, pequenas e médias empresas. No setor agropecuário e de agricultura familiar, o banco financia a aquisição de máquinas e equipamentos, sistemas de irrigação, recuperação de pastagens, sistemas de plantio direto e fontes renováveis, entre outros. Nesse segmento, o BB atua por meio de programas como o Moderagro, Moderfrota, Renovagro e Inovagro.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destaca a importância da parceria com o BNDES para oferecer recursos para investimentos em empresas brasileiras de diversos setores e tamanhos, incluindo aquelas ligadas ao agronegócio. Segundo ela, essa colaboração estimula a inovação e contribui para o desenvolvimento econômico e social do país. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também ressalta a atuação conjunta das instituições como forma de fortalecer o espírito público e ampliar o crédito aos empresários, empreendedores e produtores rurais, impulsionando um ciclo de crescimento sustentável na agenda de investimentos do Brasil.
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