top of page

Em sabatina na Record, Bolsonaro acusa TSE de 'politicagem' e desacredita casos de violência

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) acusou decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de "politicagem", desacreditou casos de violência política, citou ministras quando questionado sobre resistência de eleitorado feminino e disse que enfrentou a pandemia "como ninguém" durante sabatina realizada no Jornal da Record na noite desta segunda-feira, 26.


Bolsonaro desviou da pergunta se irá aceitar ou não os resultados das eleições presidenciais caso perca no primeiro turno. Ele aproveitou o tema para criticar as recentes decisões do TSE de impedi-lo de usar as imagens do Bicentenário da Independência em sua campanha eleitoral e da proibição de realização de lives dentro do Palácio do Planalto, classificando as medidas como "politicagem".


"O TSE fica, o tempo todo, aceitando qualquer ação de partidos, em especial do PT, para tentar atrapalhar a minha campanha [...] o TSE de uma forma parcial, me persegue", se queixou.


Ao ser questionado sobre a baixa intenção de voto entre o eleitorado feminino, segundo as pesquisas mais recentes, ele disse não acreditar nos números. "Não é resistência, é uma narrativa por parte daqueles que me acusam", disparou.


Sobre economia,

Bolsonaro afirmou que a crise econômica atual é reflexo do trabalho de governadores durante a pandemia. "Ninguém enfrentou a pandemia como eu. Isso [crise] é a política errada de grande parte dos governadores, obrigando o povo a ficar em casa", declarou.


Violência política

Jair Bolsonaro desacreditou os recentes casos de violência política envolvendo apoiadores de seu partido. Um bolsonarista matou um petista em seu aniversário no Paraná, uma jovem foi atacada em um bar após expressar opiniões políticas a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e um homem invadiu um bar e matou, a facadas, um eleitor petista.


Questionado se poderia pedir aos seus apoiadores que prezassem pela paz nessas eleições para evitar novas vítimas, o candidato desconversou. Segundo ele, os casos são violentos por si só, mas são "usados politicamente contra a minha pessoa" pela mídia brasileira.


Atraso das vacinas

Bolsonaro negou que tenha havido qualquer atraso na compra de vacinas contra a covid-19 durante a pandemia em seu governo. O presidente, que já questionou a eficácia das vacinas publicamente por diversas vezes, disse que o Brasil começou a aplicar as doses um mês após o lançamento pelas farmacêuticas.







Comentários


bottom of page