A Nasdaq divulgou nesta quarta-feira um salto de 15% no lucro ajustado do terceiro trimestre, impulsionado pela forte demanda por produtos de investimento que ajudou a compensar uma desaceleração nas ofertas públicas iniciais.
Os mercados globais foram agitados nos últimos meses, com a volatilidade persistente em todas as classes de ativos forçando investidores a reorganizarem carteiras para se protegerem contra riscos. O movimento aumentou os volumes de negociação e a demanda pelos produtos de investimento da Nasdaq.
Sob o comando da presidente-executiva, Adena Friedman, a Nasdaq procurou diversificar suas ofertas e se reposicionar como uma empresa líder em tecnologia financeira com presença em expansão no setor de software e tecnologia anticrime financeiro.
A receita no segmento de soluções da empresa, que abriga seus produtos de tecnologia, saltou 8%, para 584 milhões de dólares.
Surpreendentemente, a operadora transatlântica de bolsa de valores conseguiu aumentar receitas no segmento de serviços de listagem em 6%, para 105 milhões de dólares no trimestre.
Em termos ajustados, a Nasdaq teve lucro de 0,68 dólar por ação no trimestre encerrado no fim de setembro. Analistas, em média, esperavam 0,65 dólar, segundo dados da Refinitiv.
A receita líquida no trimestre subiu 6%, para 890 milhões de dólares.
Em linha com outras grandes empresas financeiras, a Nasdaq também enfrentou dificuldades com o aumento dos custos diante da maior inflação no hemisfério Norte em décadas. As despesas operacionais ajustadas no trimestre aumentaram 5%.
As ações da companhia encerraram o dia em queda de 2,1%.
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