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Nikolas Ferreira expõe Itamaraty por não condenar Hamas



O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou, nesta terça-feira (10), a nota que o governo brasileiro emitiu a respeito da morte do brasileiro Ranani Glazer, de 24 anos, vítima do ataque terrorista do Hamas, em Israel. O parlamentar questionou o fato de o texto ter citado o caso como “falecimento”.


Nikolas também questionou se o Itamaraty não consegue condenar o terrorismo que assassinou Ranani.


– Falecimento?? O Itamaraty não consegue condenar o terrorismo que assassinou um brasileiro? – perguntou.


Por causa das críticas nas redes sociais, o Itamaraty impediu que comentários sejam feitos no post da plataforma X, antigo Twitter.


Glazer era um dos três brasileiros desaparecidos após um atentado no último sábado (7) em um festival de música no sul de Israel. Ele era natural de Porto Alegre e vivia em Israel há sete anos, sendo cidadão brasileiro-israelense.


Ranani prestou serviço militar no país. Ele participava do festival de música eletrônico Universo Paralelo que acontecia próximo à Faixa de Gaza, na região sul de Israel, no último sábado, quando o grupo terrorista Hamas invadiu o local.


O brasileiro chegou a gravar um stories no Instagram selecionando apenas os melhores amigos para visualizarem as cenas de guerra enquanto ele corria em direção a um bunker.


– É triste ter que estar nesta situação. Espero que não sejam os meus últimos stories (…). Foi cena de filme, pessoas correndo procurando um lugar para se esconder – declarou Ranani.


O vídeo seguinte mostrou Ranani em um bunker, seguro, comentando a situação. Essas foram suas duas últimas postagens nas redes sociais.


Glazer morava no sul de Tel Aviv há quatro meses e dividia a casa com três colegas, entre eles o brasileiro Igor Maier, que revelou ao Pleno.News que Ranani morava em Israel há cerca de sete anos e trabalhava como entregador de aplicativo.

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