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Oposição diz que vai barrar tentativa de retomar obrigatoriedade do imposto sindical


A possibilidade de retomada do imposto sindical gerou mobilização da oposição ao governo nesta segunda-feira, 21. A tributação foi um dos pontos alterados na reforma trabalhista de 2017, que mudou de obrigatória para opcional a contribuição. Segundo reportagem do Jornal O Globo, Ministério do Trabalho trabalha em uma proposta para retomar a obrigatoriedade, com a cobrança de até 1% do rendimento anual do trabalhador. O valor seria descontado direto na folha de pagamento e corresponderia a cerca de 3,5 dias trabalhados. Procurado pela Jovem Pan, o Ministério negou qualquer discussão a respeito da volta do imposto sindical. “O que o ministro tem reafirmado e defendido é a necessidade de uma política de valorização da negociação coletiva e atualização do sistema sindical para tratar das transformações que estão em curso no mundo do trabalho”, declarou a pasta em nota. O MTE também informou que existem discussões sobre uma forma de financiamento vinculada ao processo negocial, mas não sobre o percentual dessa eventual contribuição negocial. Contudo, a divulgação de informações sobre o suposto projeto desagradou alguns parlamentares.


O deputado Kim Kataguiri (União) afirmou nas redes sociais que fará “de tudo” para barrar o projeto de lei, que classificou como “absurdo”. A previsão é de que o texto seja apresentado em setembro. “Lembra quando o PT te obrigava a trabalhar um dia de graça pra bancar a mamata de sindicalista vagabundo? Agora o PT quer que você trabalhe 3 DIAS DE GRAÇA! Farei de tudo para barrar esse ABSURDO! Lula nunca defendeu os trabalhadores. É tudo pela farra da companheirada! CANALHAS!!”, escreveu Kataguiri ao comentar reportagem.

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