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Tiros são disparados perto da casa de Donald Trump na Flórida




O Serviço Secreto dos Estados Unidos e a chefia da campanha do republicano Donald Trump disseram neste domingo (15), que Trump está em segurança depois que tiros foram registrados nas proximidades de sua casa na Flórida. Uma pessoa foi detida, de acordo com a polícia local.

Não ficou imediatamente claro se os tiros relatados tinham como alvo o candidato presidencial republicano.

O Serviço Secreto dos EUA disse estar investigando e que o incidente ocorreu pouco antes das 14h.

– O ex-presidente está seguro. A intenção agora é desconhecida – acrescentou a porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Palm Beach, na Flórida.

Também não foram registrados feridos no incidente. As autoridades do Condado de Palm Beach afirmam que os tiros aconteceram próximo ao campo de golfe de Trump, em West Palm Beach, enquanto o ex-presidente estava no clube.

Trump havia retornado à Flórida neste fim de semana, depois de uma turnê pela Costa Oeste que incluiu um comício na noite da última sexta-feira (13) em Las Vegas e um evento de arrecadação de fundos em Utah.

A campanha não forneceu imediatamente nenhum detalhe adicional.

A Casa Branca disse que o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata à presidência, foram informados e serão mantidos atualizados sobre a investigação. A Casa Branca acrescentou que estava “aliviada” por saber que Trump estava a salvo.

Há cerca de dois meses, Trump foi baleado durante uma tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia, e uma bala passou de raspão em sua orelha. O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, tinha pesquisado na internet informações sobre Trump e tinha fotos dele salvas em seu celular, de acordo com legisladores e outras pessoas ligadas à investigação.

Crooks trabalhava em uma casa de repouso em Bethel Park, na Pensilvânia, e visitou o local de comício de Trump na semana anterior ao atentado. Autoridades afirmam que o atirador disparou um rifle estilo AR contra Trump de um telhado fora do perímetro de segurança do comício, matando uma pessoa na multidão e ferindo gravemente outras duas.





O homem suspeito de tentativa de ataque a Trump


Ryan Wesley Routh, o homem de 58 anos que foi preso neste domingo (15), suspeito de planejar uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, expressou o desejo de lutar pela Ucrânia na guerra contra a Rússia em diversas publicações na rede social X. Desde que a guerra no Leste Europeu começou em fevereiro de 2022, Routh tentou organizar uma legião de combatentes estrangeiros para viajar a Kiev.

Semanas após a invasão russa, Routh publicou no X que estava disposto a viajar à Polônia e cruzar a fronteira com a Ucrânia para “lutar e morrer”. O suspeito trabalhou como empreiteiro na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte, e chegou a ser entrevistado pelo jornal americano The New York Times em um artigo sobre americanos que estavam se esforçando na ajuda à Ucrânia.

Na entrevista, Routh apontou que não tinha experiência militar e que viajou para o país após a invasão da Rússia. Ele tinha o desejo de recrutar soldados afegãos para lutar no país europeu. O empreiteiro planejava deslocar afegãos que haviam saído do país por conta do Taleban e estavam no Paquistão e no Irã para a Ucrânia.

– Provavelmente poderemos falsificar alguns passaportes através do Paquistão, já que é um país muito corrupto – disse ele.

Não está claro se Routh seguiu em frente com seu plano, mas um afegão disse ao The New York Times que foi contatado pelo empreiteiro e estava interessado na proposta.

Em algum momento nos últimos anos, Routh se mudou da Carolina do Norte para o Havaí. Em 2022, uma mulher chamada Kathleen Shaffer iniciou uma campanha na plataforma GoFundMe para apoiar seu noivo “Ryan”, que “deu uma pausa na sua vida em casa e viajou para Kiev em abril para apoiar o povo da Ucrânia”.

Segundo a plataforma, Routh planejava ficar pelo menos 90 dias no país do Leste Europeu e ajudou a enviar “120 drones para a linha de frente”. A página arrecadou 1.865 dólares (R$ 10.286,41 na cotação atual), mas a meta era chegar a 2,5 mil.


LIVRO

O suspeito também escreveu um livro de 291 páginas no ano passado sobre a guerra na Ucrânia. O livro está a venda na plataforma Amazon por 2,99 dólares. O livro, que pretende ser sobre a “guerra invencível” da Ucrânia e a “falha fatal da democracia”, inclui páginas de fotos gráficas, incluindo decapitações, crianças mortas e cadáveres ensanguentados.

Em uma parte do livro centrada no Irã, o autor afirmou que “deve assumir parte da culpa” por eleger um presidente “sem cérebro”, em uma aparente referência a Trump.

– Você é livre para assassinar Trump e também a mim por esse erro de julgamento e pelo desmantelamento do acordo – declara o livro.

Os registros públicos também mostram que Routh enfrentou acusações criminais por dois incidentes distintos em 2002, por posse de uma arma de destruição maciça. Ele se declarou culpado da primeira acusação em abril de 2002.


POSSÍVEL TENTATIVA DE ASSASSINATO

Na tarde deste domingo, o ex-presidente americano estava jogando golfe em um campo em West Palm Beach, na Flórida, quando agentes do Serviço Secreto avistaram uma pessoa escondida nos arbustos e segurando um rifle durante a partida de Trump. Segundo as autoridades, agentes do Serviço Secreto atiraram no homem e Trump não ficou ferido.

O homem fugiu, deixando para trás um rifle, mochilas contendo placas de cerâmica resistentes a balas e um dispositivo de gravação de vídeo GoPro.

Um pedestre viu o homem fugindo e tirou uma foto de seu veículo, incluindo a placa, segundo as autoridades. Com essa informação, a polícia local conseguiu encontrá-lo rapidamente em uma estrada movimentada da região.

Quando os policiais o pararam após o incidente, Routh parecia calmo, não perguntou por que estava sendo detido e não estava armado.

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